A carne da soja não é um alimento para o dia a dia, mas comparando com a carne animal tem vantagens nutricionais e ecológicas, a principal é não necessitar submeter bichos a torturas desnecessárias. O ideal é utilizar PTS em ocasiões mais festivas para recheios de pastéis ou preparo de almôndegas e estrogonofes. Gosto de utilizá-la em pequena proporção acrescida de legumes refogados que reduzem as desvantagens associadas ao excesso no consumo.
Importante aqui darmos início ao correto preparo da
proteína texturizada de soja, a PTS também conhecida como proteína vegetal texturizada
ou PVT. Muita gente erra nesse tipo de preparo e cria traumas que não permitem
outras oportunidades de experimentar.
Para trabalhar com a
proteína de soja de grãos graúdos que necessitamos cozinhá-la por 5 minutos.
Utilize 3 xícaras de água para 1 xícara de proteína seca. No caso dos pratos à
base de proteína miúda, não é necessário cozinhar, bastando cobrir com água
fervente e deixar de molho por cerca de 10 minutos.
Após o resfriamento da PTS você deve espremê-la bem com as
mãos para retirar o soro esverdeado. Faça isso sob água corrente para garantir
a retirada total desse líquido responsável pelo sabor desagradável de muitos
preparos à base de proteína vegetal, que deve ficar quase seca. Antes de
temperá-la, porém, aqueça bem o óleo
numa panela e toste-a até que fique totalmente seca. Esse processo
garante a absorção dos temperos e o realce do sabor, não deixando a desejar
para nenhuma carne de origem animal. Utilize os temperos naturais de sua
preferência. Tenha o cuidado de afastar-se do glutamato monossódico contido em
vários produtos industriais pois pode ser prejudicial a longo prazo.
Você pode utilizar a PTS para quase todos os preparos que
envolveriam carne animal: guisados, recheios de pastéis, empadas, arroz à
carreteiro etc. Veremos alguns desses preparos nas receitas a seguir.
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